Infelizmente não é segredo para ninguém que tanto famosos como anônimos sofrem cada vez mais ataques nas redes sociais. Angela Bismarchi, Déborah Abuquerque e José Estevam falaram sobre o assunto.
Quando isso acontece com os famosos, costumamos chamar da atual cultura do “cancelamento”. Ao tomar alguma atitude julgada inapropriada ou politicamente incorreta, os internautas “cancelam” o famoso em questão.
Para falar sobre esse assunto, conversamos com duas celebridades e um especialista no assunto para dar os seus depoimentos. Confira Abaixo:
Angela Bismarchi, apresentadora
“Em relação aos ataques sofridos eu evito muito , não fico respondendo nem entrando em atrito, como sou uma pessoa convertida quando eu entro na internet prefiro procurar coisas boas para consumir ou então falar de coisas boas. Tento sempre fala na palavra de Deus. Se tem alguém me incomodando muito, prefiro excluir ou bloquear porque não faz sentido a pessoa estar na minha página.”
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Déborah Albuquerque, modelo
“Sou extremamente intolerante com isso. Eu respondo, eu discuto. Não é só porque você posta um conteúdo mais sensual ou bonito que dá o direito a pessoa te chamar de “gostosa” ou “delícia”, eu não tolero, eu critico, eu abordo, as mulheres não podem se calar. Quer elogiar, pode mas não esse tipo de comentário, na minha página, NÃO!”
José Estevam Macedo Lima Presidente da Comissão de Defesa ao Direito de Liberdade de Expressão da ANACRIM-RJ
“Os Ataques e as ofensas na internet através das redes sociais ou perfis sociais eles não podem ser considerados como uma liberdade de expressão, eles não estão aparados pela liberdade de expressão, os xingamentos, a disseminação do ódio, também não estão aparadas pela liberdade de expressão.
Esses perfis que proferem essas ofensas e tentam se esconder são chamados de perfis falsos, essas pessoas que estão por trás, elas não estão escondidas, elas podem ser descobertas pelo judiciário e pela polícia. Existem medidas enérgicas de combater esses ataques, sejam elas na esfera criminal ou na esfera cível.
A Discussão da solidariedade, da responsabilidade dos provedores está cada vez mais acirrada e essa responsabilidade eu entendo que ela existe sim, os provedores precisam criar mecanismos para combater esses perfis que servem para disseminar ódio, desavenças e proferir ataques e ter condutas que se encaixem nas na tipicidade penal dos crimes contra a honra; calúnia, injúria e difamação”