Um Lugar Ao Sol - Cauã Reymond

‘Um Lugar Ao Sol’ ganha data de estreia

Depois de idas e vindas nas gravações por conta da pandemia do novo corona vírus, a nova novela das 21h da Tv Globo, ‘Um Lugar Ao Sol’ finalmente ganhou data de estreia. E o primeiro capítulo vai ao ar no próximo mês de novembro.

A história mantém a marca dos trabalhos da autora – Lícia Manzo -, em que conflitos humanos e familiares são o fio condutor da narrativa. Os gêmeos Christian e Christofer (Cauã Reymond) encarnam realidades polares: a dos sonhos realizados e a dos que foram cruelmente frustrados. Ao perderem a mãe no parto, em Goiânia, os irmãos são separados prestes a completarem um ano de idade. Um deles é adotado por um casal do Rio de Janeiro; o outro é encaminhado pelo pai, sem recursos, a um abrigo. Assim, Christofer – rebatizado Renato pelos pais adotivos – e Christian crescem em realidades opostas, sem saber da existência um do outro.

A história de ‘Um Lugar Ao Sol’

Na história de ‘Um Lugar Ao Sol’, os caminhos dos irmãos Christian e Renato finalmente convergem quando eles completam 18 anos. Isso porque ao se despedir no leito de morte do homem que sempre acreditou ser seu pai, Renato descobre sua verdadeira origem. Assim como a existência do seu irmão gêmeo, de quem fora separado. Ao confrontar sua mãe adotiva – Elenice (Ana Beatriz Nogueira) – recebe em trocas mais mentiras, uma vez que a matriarca afirma que seu pai e irmão biológicos estão mortos.

Ao mesmo tempo, Christian completa 18 anos e precisa sair o abrigo onde foi criado, em Goiânia, e também descobre o irmão perdido. Mas depois de encarar as dificuldades da vida, decide partir em direção ao Rio de Janeiro na esperança de encontrar seu irmão gêmeo. Mas como nem tudo pode ser perfeito, Christian sofre mais um golpe do destino. Uma vez que Renato decide embarcar para a Europa disposto a ficar longe da vida que para ele é uma farsa.

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10 anos se passam e ao se apaixonar, Christian desiste da busca pelo irmão, e volta a sonhar com um futuro melhor dentro da própria realidade. Mas mais uma vez, o destino aparece e muda os planos dele. Uma vez que seu amigo Ravi – Juan Paiva – é preso injustamente, por um roubo que não cometeu e Christian precisa levantar o dinheiro da fiança para soltar seu amigo. Mas sem alternativas ele aceita fazer carreto para o tráfico. E assim, acaba contraindo uma dívida ainda maior.

Para se livrar da ameaça de morte que o persegue, ele aceita a proposta da namorada Lara (Andréia Horta). Vender tudo, livrar Ravi e fugir para a casa da avó dela em Minas Gerais. Mas na noite da fuga, os irmãos acabam se encontrando e juntos passam uma madrugada intensa. Mas logo serão separados definitivamente. Isso acontece, pois Renato toma conhecimento das dívidas do irmão, e sobe o morro em seu lugar, confundido com seu irmão, acaba sendo morto pelos traficantes.

Idêntico ao irmão recém falecido, e, num primeiro momento tomado por ele pelo porteiro do prédio, por sua namorada e pela mãe adotiva, Christian aplica-se então a emular a personalidade e o comportamento do irmão. Mas decidido a deixar o passado para trás, assume definitivamente a identidade do irmão, e tem Ravi como seu único confidente.

Autora e diretor falam sobre a obra

‘Um Lugar ao Sol’ é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo, com direção artística de Maurício Farias e com direção geral de André Câmara e Maurício Farias.

“No momento em que o abismo que separa pobres e ricos no Brasil é tamanho, me parece um desafio oportuno dar protagonismo a Christian, socialmente excluído e invisível, e Renato, seu extremo oposto.”, afirma Lícia Manzo.

“Fiquei muito feliz quando fui convidado para dirigir a novela da Lícia porque ela era uma das autoras que eu tinha vontade de trabalhar. Adoro fazer novelas e espero, nesse projeto, conseguir unir a experiência que tenho na dramaturgia com os anos no humor.”, comentou o diretor.

“É um conflito entre manter sua essência, seguir as coisas que você acredita, e aproveitar uma oportunidade que a vida te dá de romper com tudo isso. Com alguns custos, é claro, como abandonar uma série de valores e também um grande amor.”, analisa o diretor Maurício Farias.

“Gostaria de trazer para a conversa diária de quem nos assiste questões como integridade, ética, corrupção e desigualdade social – não de um ponto de vista estatístico ou factual, mas íntimo, subjetivo e humano.”, avalia a autora Lícia Manzo

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