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Tandara deve ficar 4 anos longe das quadras por suspensão por doping. Jogadora se pronuncia

Tandara

Tandara Caxeta durante as olimpíadas de Tóquio - Foto: Reuters

Durante as olimpíadas do ano passado, a jogadora da seleção brasileira de vôlei Tandara foi suspensa após o exame antidoping da atleta ter retornado como positivo. Hoje, durante 8 horas, aconteceu o julgamento da atleta no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem e Tandara foi condenada a pena máxima. Com isso deve ficar fora das quadras profissionais por 4 anos.

Os três auditores responsáveis pelo julgamento foram unânimes em sua decisão. Mas vale lembrar que desde a época da suspensão, Tandara é firme ao falar que a contaminação por Ostarina aconteceu de forma involuntária.

Vale lembrar ainda que de acordo com matéria publicada pelo GE, a atleta ainda tem direito de ao CAS (Corte Arbitral do Esporte) na Suíça.

A atleta já venceu diversas vezes com a seleção brasileira de vôlei. Foi campeã olímpica em 2012 em Londres, bronze no mundial de 2014 da Itália, além de ter alcançado 3 títulos de Grand Prix, uma copa dos campeões e um título dos Jogos Pan-Americanos em Guadalajara 2011.

Tandara Caxeta se pronuncia sobre condenação

Pouco tempo depois do anuncio da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, Tandara usou as redes sociais para desabafar, deixar clara sua angustia e tristeza com essa condenação – ao seu ver – indevida, que ela afirma respeitar mas discordar, disse ainda que vai recorrer. Confira abaixo o texto completo da atleta.

“Eu sempre fui movida a desafios e enfrentei muitas situações adversas durante a minha vida. Nunca me pronunciei abertamente sobre o caso do doping porque estava determinada a provar minha inocência, e ainda estou. Essa condenação é, particularmente, difícil pra mim porque estou sendo condenada por algo que não fiz e Deus sabe.

Eu tenho orgulho dos meus mais de 18 anos de carreira sem nenhuma mancha. Minha vida é o vôlei e quem me conhece sabe que não faria nada que pudesse destruir tudo isso que construímos em todo esse tempo.

Apesar de termos provas mais do que suficientes que mostram que fui contaminada, tive uma condenação injusta, desproporcional e precedida de um estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso. Infelizmente, o entendimento da Primeira Câmara do TJDAD é incompatível com a melhor jurisprudência internacional.

Em todo o caso, vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, reestabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão de hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência.

Agradeço o carinho e o suporte de todos nesse momento. O sentimento de injustiça é angustiante, mas com a ajuda de todos vocês vou superar esse momento e transformar essa situação em combustível para vencer mais essa batalha.

#tandaracaixeta

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