No dia 10 de fevereiro a partir das 21h, o músico Sérgio Santos vai apresentar o espetáculo Africanidades e Negritudes no SESC Pompeia, este que conta com a participação super especial de Maíra Manga.
O cantor e compositor idealizou o repertório deste show a partir da realidade e singular riqueza que existe na cultura africana e que não se vê em outros lugares do mundo. Em parceira com o poeta Paulo César Pinheiro, Sérgio Santos foi o autor de um dos trabalhos mais icônicos sobre a temática em questão, o premiado álbum ÁFRICO em 2022. Além disso, com composições inéditas o compositor também dedicou o álbum IÔ SÔ de 2007 ao congado. E são esses dois trabalhos, especificamente, que formam a base deste show. Este que traz também outras composições sobre o tema da negritude que estão espalhadas por toda a discografia do artista.
O cantor e compositor divide o palco com um time de músicos excepcionais. Entre eles estão André Mehmari no piano, Teco Cardoso no sopro e Rodolfo Stroeter no contrabaixo.
Os ingressos estão disponíveis no site do SESC, e custam a partir de 15 reais.
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Sobre Sérgio Santos
Sérgio Santos começou a sua carreira de forma autodidata. Estreou na cena musical como integrante do coro da Missa dos Quilombos. Parceiro frequente do letrista Paulo César Pinheiro, assinam juntos mais de 250 canções, interpretadas por artistas como Alcione, Fátima Guedes, Fabiana Cozza, João Nogueira, Olívia Hime e Milton Nascimento. Participa de shows no Brasil e exterior. Com Áfrico, recebeu o Prêmio Rival-BR de melhor álbum do ano, em 2002. O cantor, compositor e violonista também já foi indicado ao Grammy Latino em 2010 com a canção Litoral e Interior, que disputou com obras de Edu Lobo e Dori Caymmi o prêmio de melhor canção do ano em língua portuguesa.
Seu álbum ÁFRICO é um dos mais importantes registros fonográficos da música popular brasileira. Segundo a cantora Mônica Salmaso, o álbum está no mesmo patamar de clássicos como Elis e Tom e Sentinela, de Milton Nascimento. A temática do trabalho é a forte influência da cultura africana nas tradições e na cultura brasileiras, com uma série de palavras em dialetos africanos. O álbum é tão relevante que o Museu da Imagem e do Som, ao inaugurar a sua “Discoteca Básica Brasileira do Século XXI”, em 2016, escolheu ÁFRICO como o primeiro título a figurar dentre os trabalhos imprescindíveis da música brasileira neste novo século