O mercado imobiliário nos Estados Unidos tem sido historicamente atraente para investidores de todo o mundo, incluindo brasileiros. Orlando, em particular, que é um dos maiores destinos de turismo familiar do mundo devido ao seu setor turístico robusto e pela presença de parques temáticos famosos, tem sido referência para investimentos imobiliários. Durante todo o ano, a demanda por aluguéis de curto prazo em Orlando é muito grande, geralmente aumentada no período de férias, devido ao grande número de turistas que visitam a região. Só no ano passado Orlando recebeu mais de 100 milhões de turistas. Isso pode oferecer oportunidades de investimento interessantes, pois você pode considerar adquirir uma propriedade para alugá-la.
Referência no assunto, o brasileiro e corretor imobiliário em Orlando, Eduardo Pavone dá dicas e comenta como esse mercado se apresenta para os brasileiros que querem diversificar seu investimento e não só fazendo isso, mas tendo a oportunidade de ter sua casa de férias em Orlando, criando até uma oportunidade de dar o primeiro passo numa possível imigração, mas também curtir momentos de qualidade com a família e descanso e ter rentabilidade. “Você acredita que o brasileiro é o 4º maior investidor nesse mercado? É isso mesmo. Ficamos atrás somente do próprio americano, do canadense e do chinês. Brasileiro compra bastante imóvel para ir dolarizando seu patrimônio e ter sua casa de férias aqui em Orlando”, diz o empresário.
O corretor aponta os principais motivos para os brasileiros investirem em uma casa de férias. “Dois pontos são decisores. Primeiro ele está colocando parte do patrimônio dele aqui em dólar e, em segundo, em móveis que são dois dos investimentos mais seguros que têm registrado a longo prazo. Aqui você pode comprar um imóvel dando a partir de 25% de entrada. Sua renda no Brasil pode ser usada para comprovação e a própria operação dessa casa vai ser suficiente dependendo do produto para pagar custo fixo e pagar o financiamento”, comenta Eduardo.
Pavone revela que muitos dos seus clientes estão vendendo seus imóveis em cidades brasileiras como Balneário Camboriú, na Bahia, Riviera de São Lourenço entre outros e estão usando essa renda para investir nos EUA. “O mercado de temporada aqui é diferente do Brasil, o dono do imóvel não precisa se preocupar com violência ou depredação. Em Orlando são registrados pouquíssimos casos desses e quando ocorre temos seguro para isso”, afirmou o corretor.
Outro movimento recente é o aumento de investidores avós. “Nos últimos meses registramos um aumento de avós comprando imóveis aqui para poder trazer os netos e curtir a aposentadoria, além de diversificar seu patrimônio”, apontou Pavone.
Por outro lado, Pavone também alerta que imóveis com construção anterior a 2014 têm uma arquitetura antiga e que não estão inseridas dentro de ambientes com estrutura de resort. “Quando falamos de produto de temporada nós estamos falando que não é qualquer produto que é rentável. Então começamos falando que imóveis abaixo de 2014 já não são recomendáveis para investimento. É um produto que não atinge os retornos satisfatórios. O recomendável está dentro desses condomínios estilo resort e dos produtos construídos depois de 2014. Esses já trazem uma arquitetura muito mais bonita e uma decoração muito mais legal. Ou seja, além da pessoa vir para cá curtir aquilo que é o principal da Flórida que é o sol e o calor, ele pode usufruir da piscina privativa da própria casa e também pode passar os dias curtindo a infraestrutura de resort dos condomínios com diversas atrações como: parque aquático, quadra de tênis, quadra de vôlei, academia, restaurante, barzinho, tudo aquilo que é importante para poder ter as férias com bastante qualidade de vida e receber também seus hóspedes”.
Pavone defende a compra de imóveis nos EUA para todos os perfis de investidores. “Vou dar um exemplo agora de valores de um produto de temporada construído em 2017. Estamos falando de um sobrado geminado de três dormitórios, dois banheiros e já mobiliado decorado. Ele é um produto que vai ter uma boa ocupação e seu preço vai girar em torno de 350.000 dólares, mas por ser pequeno e competir muito com os hotéis ele acaba não rentabilizando. Financiar esse produto dando 25% de entrada e deixar ele sendo ocupado pelas administradoras, você vai ter uma ocupação próxima de 70% do ano. Porém, essa receita vai ser suficiente para pagar as despesas fixas do imóvel e provavelmente metade do seu financiamento. Agora imaginando um produto na faixa dos 600.000 dólares. Um sobrado geminado de cinco dormitórios, quatro banheiros, finamente decorado com 220 metros quadrados, mais piscina privativa nos principais condomínios de temporada que temos aqui, que são poucos, apenas quatro. Essa casa já vai ser autossuficiente, ou seja, se você financiar com 25% de entrada ela vai pagar sua despesa fixa. Tem ano que ela vai zerar todas as parcelas do financiamento e vai ter ano que talvez você tenha que contribuir com uma ou duas parcelas somente.
O corretor também dá dicas para investidores mais arrojados: “Temos produtos maiores que são de seis, sete, até oito dormitórios. No mercado encontramos de até 15 dormitórios, mas eu recomendo até oito. Em uma casa de sete dormitórios em um desses condomínios resort podemos chegar a um rendimento de quase 7% sobre o valor aplicado, ou seja, vai pagar o custo fixo, vai pagar o financiamento e ainda vai sobrar 7% do valor aplicado.
Para saber mais novidades sobre o mercado imobiliário norte-americano, siga o corretor e empresário Eduardo Pavone no Instagram, Youtube, Facebook, e no site oficial.