A atriz Juliana Paes deu uma entrevista via internet para a jornalista Renata Boldrini, onde falou sobre a carreira. E sobre problemas de saúde causados pelo excesso de trabalho.
Juliana Paes falou sobre a estafa mental que sofreu por conta do excesso de trabalho, e que por isso resolveu dar uma segurada.
“Já vinha pensando em dar uma segurada nas rédeas porque eu comecei a perceber que precisava priorizar até a minha saúde mesmo. Comecei a perceber que as crianças também estavam cobrando muito isso de mim.
Tive enxaquecas por excesso de trabalho e de estresse. Passei por situações de não querer estar em lugares com muita gente porque sou de dar atenção. Por achar que não ia dar conta, eu já evitava estar em certos lugares. São tipos de estafa mental.
Falei assim: “Cara, esse excesso de trabalho não está sendo saudável para mim. Então, preciso dar uma segurada”. Teve um momento em que eu estava com uma carga de trabalho tão pesada que tive uma crise de labirintite, coisa em que nunca pensei na minha vida.
É puramente estresse, cansaço. É seu corpo falando: “Filha, vai ficar sem fazer nada um pouco”. Quando acabou a novela, até a própria Globo falou: “Ju, este ano, você está fora. Sossega, fica em casa”. Calhou de ser este ano louco”
Esse ano, não é segredo para ninguém que por conta da pandemia, todos os projetos de entretenimento e de áreas não essenciais foram pausados. Estão voltando aos poucos.
Juliana Paes tem planos pessoais adiados
Com a pandemia, a atriz teve alguns planos pessoais adiados, e falou sobre isso na entrevista também.
“Por um lado, foi sorte poder ficar em casa. Não tinha nenhum trabalho (…) Por outro lado, muitos dos projetos com os quais eu estava sonhando não rolaram. A viagem com minhas irmãs não deu para fazer. E a viagem dos meus sonhos, que é conhecer Tóquio, eu estava me programando para fazer. Também foi adiada. E várias outras coisas. A coisa de me cuidar mesmo, de fazer os cursos que eu queria. Vai ficar tudo para o ano que vem.”, falou a atriz.
Reprises na TV
Juliana está no ar na reprise especial de Totalmente Demais, e logo estará no ar na reprise de A Força do Querer, como Bibi Perigosa. E a atriz também falou sobre esse assunto.
“Quando eu estou no ar, é tenso. Porque a gente se critica muito. Quando você está no ar, você fica: “Eu tenho que ajustar aquilo. Poderia ter dado um gás nessa fala”. Eu estou sempre querendo aprimorar coisas. Quando a novela já passou pelo crivo das pessoas, já disse a que vinha, já deu o que tinha que dar, aí é muito gostoso. Não sei como vai ser com a Bibi, que foi um sucesso tão arrebatador. E também porque as novelas vêm com outra edição. Elas não têm vindo na íntegra. Então, não sei como vai ser a edição. Acho que vou gostar.”, falou Juliana.
Durante a entrevista, uma internauta perguntou como a atriz se prepara para as cenas de sexo, e ainda citou o exemplo de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”.
Juliana falou que nem sempre é fácil por mais desinibida que a atriz seja
“Claro que, toda vez que você tem que tirar a roupa, tem um frisson, sempre tem aquele nervosinho.”Ai, meu Deus, é hoje. Hoje é aquela cena”.
Por mais desinibida e tranquila que a atriz seja. Eu me considero uma atriz muito disponível para isso. Vem da minha criação também, eu acho. Eu tive uma criação que lida com a nudez de uma maneira muito natural.
Talvez por ser uma família grande, uma casa com muita gente e um banheiro só (…) Isso já te deixa um pouco mais liberada com a nudez. Ponto um. Número dois: quando você chega ali na hora ao set, sempre tem esse frissonzinho. “Ai meu Deus, como vai ser? Como vai estar enquadrado? O diretor vai botar essa câmera onde?”.
Aí você pergunta para o diretor: “Como você está pensando essa cena?”. A primeira coisa que a gente pensa é em como está escrita a cena. Essa cena é gratuita? É uma cena que precisa mesmo? Quando você sente que precisa, você vai. Quando chega a hora do “gravando”, eu já não penso em mais nada. Fico totalmente entregue.
E tento me proteger o máximo possível. Se puder botar tapa-sexo, eu boto. Às vezes tem umas cenas em que não dá para botar tapa-sexo que aparece a lateral. Aí a gente cola fita na frente. A gente faz tapa-sexo colando micropore, faz uma tanga de micropore. É uma coisa horrorosa. Depois é um horror para tirar. Aí você cola aquele negócio e fica com uma cor diferente da sua pele. Você dá uma maquiada para ficar no tom da pele. Esse momento de preparação é um horror.”