Em continuidadeao processo de transformação digital iniciado em 2019, a Grendene concluiu, este ano, a migração do e-commerce de todas as suas marcas para plataformas proprietárias. Em função da pandemia, a estratégia adotada pela empresa foi acelerar esse movimento. Para assim se tornar mais competitiva e atender as mudanças de comportamento dos consumidores.
Com o aumento da demanda em ambiente on-line, a Grendene também ampliou a sua equipe dedicada ao digital commerce , que hoje conta com 70 colaboradores. Segundo o diretor de Relações com Investidores da companhia, Alceu Demartini de Albuquerque, a ideia é que esse time cresça ainda mais nos próximos meses. “Estamos em um processo contínuo de investimentos em recursos digitais e da disseminação dessa cultura na Grendene. Já observamos uma mudança na mentalidade das nossas equipes e buscaremos esse perfil em nossos futuros funcionários”, sinaliza.
Com o objetivo de proporcionar uma experiência única aos seus clientes, a empresa inaugurou, em Fortaleza (CE), um segundo centro de distribuição exclusivo para as vendas on-line. Este que complementa o primeiro localizado em Sobral (CE). Juntos, os dois centros ocupam uma área de mais de 1,8 mil m² e possuem uma capacidade de armazenamento de 175 mil pares de calçados.
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Investimentos
Todos esses investimentos em novos canais já vêm contribuindo para os resultados positivos da companhia. Mesmo em um período desafiador por conta da pandemia, no balanço financeiro do primeiro trimestre deste ano, a Grendene registrou lucro líquido de R$ 129,2 milhões. “Ao considerar apenas o desempenho das lojas que já haviam migrado a sua operação de e-commerce para plataformas proprietárias no fechamento do quarto trimestre de 2020, o crescimento apresentado nas vendas on-line foi superior a 350% em 2021 comparado ao mesmo período do ano passado. A marca Ipanema, por exemplo, cresceu mais de 900%, considerando o primeiro trimestre de 2021 comparado ao primeiro trimestre de 2020”, analisa o diretor de RI.
Em suas cinco décadas de atuação no mercado, a Grendene se consolidou como uma empresa tradicional. Mas que sempre foi inovadora e protagonista no setor calçadista. Seguindo essa linha, a próxima etapa na evolução da Grendene em ambiente digital será a inserção de seus produtos nos marketplaces existentes no mercado. “Com essas parcerias, buscamos incrementar nossas vendas, fortalecer nossas marcas e ampliar o fluxo de clientes para as nossas lojas on-line”, antecipa Albuquerque.
Sobre a Grendene
Fundada em 1971, a Grendene é a maior exportadora de calçados do Brasil e uma das maiores produtoras mundiais. Detentora das marcas Melissa, Grendha, Zaxy, Rider, Cartago, Ipanema, Pega Forte e Grendene Kids possui tecnologia proprietária e exclusiva na produção de calçados para os públicos feminino, masculino e infantil. Com cinco unidades industriais, distribuídas por Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul e 11 fábricas, tem capacidade instalada para produzir 250 milhões de pares/ano. Por meio de representantes comerciais, distribuidores, exportações diretas e da subsidiária Grendene USA, Inc. (EUA), seus produtos alcançam 65 mil pontos de venda no Brasil e 60 mil fora do país. A Companhia conta ainda com showroom Melissa em Milão, três “Galeria Melissa” (São Paulo, Nova York e Londres). Em 2020, registrou lucro líquido de R$ 405,2 milhões.