O ex-BBB e Arquiteto Felipe Prior que foi acusado de estupro e tentativa de estupro nos anos de 2014, 2016 e 2018, teve um motivo para supostamente comemorar hoje.
As denuncias vieram a público após a participação dele no reality show Big Brother Brasil.
Hoje a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher finalizou o inquérito que investigou as denuncias contra o arquiteto e ex-BBB Felipe Prior. O caso tramitou em silêncio e o arquiteto não foi indiciado.
As informações são do portal G1.
O pai de Felipe, Edmir Prior conversou com o G1 e falou que “a verdade sempre vai prevalecer”.
Advogada de Felipe Prior comenta o caso
A advogada de Felipe Prior, comentou o caso via nota. E falou que “destaca que a defesa sempre acreditou que a inocência de Felipe Prior iria se sobrepor a qualquer outra circunstância no curso das investigações”.
Ainda segundo a advogada do arquiteto: “O trabalho criterioso e responsável da delegada, Maria Valéria Pereira Novaes, e sua equipe, permitiu que o acusado apresentasse as provas necessárias e imprescindíveis durante o inquérito policial. O que nós esperamos agora é que o caso seja encerrado para que a justiça se restabeleça e o Felipe Prior retome o curso normal de sua vida.”
Ainda segundo o G1, no dia 10 de Julho, o inquérito foi devolvido pelo MP à Delegacia da Mulher, para novas diligências. Aparentemente uma nova testemunha foi ouvida, e o inquérito foi finalizado novamente ao Ministério Público. Que agora pode, ou não, arquivar o caso.
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Advogadas de acusação comentam decisão da DDM
As advogadas das mulheres que acusaram o ex-BBB, também comentaram o caso via nota e falaram que: “… Repudiam as conclusões da polícia formuladas no relatório final, por entendermos que elas não refletem o conjunto de provas que confirma os relatos das mulheres. Nenhuma das testemunhas de defesa foi capaz de refutar diretamente esses relatos … somente uma crença infundada em teorias da conspiração explica o relato de quatro mulheres, confirmado por testemunhas, documentos e laudo pericial, ser desconsiderado apenas porque o agressor negou a prática dos crimes. Nenhuma mulher se beneficia de denunciar um estupro.”
As advogadas ainda comentaram que estão aguardando a manifestação dos promotores do Ministério Público. “Como cabe ao Ministério Público decidir sobre a continuidade da apuração dos fatos, a opinião da delegacia não é determinante para a continuidade do processo. Esperamos que a injustiça desse relatório seja revertida nas próximas etapas. Esperamos ainda que essa posição lamentável da polícia não leve as milhares de mulheres que sofrem violência todos os dias a ter medo de denunciar o que sofreram.”
E segundo o MP, o inquérito foi recebido e agora será analisado pelos promotores.