É inegável que ser traído dói. Mas, quando se é famoso, qual é a melhor maneira de lidar com essa dor? Expô-la? Guardá-la para si? Compartilhá-la apenas com as pessoas mais próximas e de confiança?

Recentemente, as cantoras Shakira e Miley Cyrus fizeram sucesso com canções que alfinetam seus ex-companheiros, o jogador de futebol Gerard Piqué e o ator Liam Hemsworth, respectivamente.

Apesar do alcance monumental das músicas, a exposição pública ajuda no processo de cura?

A jornalista Claudia Meireles, que mantém uma coluna social no portal “Metrópoles”, já cobriu muitos casos de infidelidade entre celebridades. Com base em sua experiência, ela diz que o sucesso em cima de uma traição não costuma resolver a dor emocional que a pessoa traída enfrenta.

“Aparentemente, ao lucrar e ganhar o apoio das pessoas comuns, pode parecer que quem foi traído superou a infidelidade e está pronto para seguir em frente. Mas, na realidade, não é bem assim”, indica Claudia Meireles.

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Sem citar nomes, a jornalista diz que já viu celebridades passarem meses lamentando na intimidade terem sido traídas. Contudo, diante dos holofotes, a postura tende a ser outra.

“Ninguém quer aparentar que está para baixo ou que se sente rejeitado ou trocado. No entanto, lá no fundo, a dor ainda persiste”, ressalta.

Por outro lado, Claudia diz que para alguns artistas, principalmente de música, o tema tração flui facilmente pelas composições. Contudo, parte dos compositores prefere tratar a desonestidade conjugal de forma genérica, ou seja, sem claras indiretas.

“É uma escolha pessoal. Mesmo assim, é importante perceber que sucesso não é sinônimo de superação”, destaca a jornalista.

*Esse texto foi gentilmente cedido por Eduardo Santos