Em sétimo lugar no ranking mundial de donas de negócios, o Brasil ainda tem muitos degraus a avançar no incentivo ao empreendedorismo feminino. O dado é do Instituto Rede Mulher Empreendedora, que aponta como os principais obstáculos o baixo faturamento, a informalidade e a falta de conhecimento em tecnologias para alavancar os negócios, como ferramentas de redes sociais. Uma das investidoras e empresárias mais bem-sucedidas do País, Camila Farani tem como uma das suas metas pessoais abrir caminho para novas gerações de mulheres líderes.
Apesar de a representatividade feminina no empreendedorismo vir evoluindo significativamente – segundo o Sebrae, elas são 24 milhões no país –, as mulheres ainda enfrentam muitas dores ao optar por serem donas do próprio negócio. “Eu passei por muitas dificuldades no início da minha carreira, por isso pensei em uma forma de ajudar a impulsionar empresas com lideranças femininas. Assim, fundei a comunidade ‘Ela Vence’, que busca criar as condições necessárias para termos mais mulheres empreendedoras e investidoras. Nosso foco é na união feminina para que, juntas, ganhemos ainda mais força a partir de conexões”, explica Camila Farani.
O mesmo estudo mostra também que a informalidade segue sendo uma das uma das maiores barreiras para as empreendedoras no Brasil. Na região Sudeste, elas são 41%; no Sul, 43%; na região Centro-Oeste, 49%; no Nordeste, 63%; e na região Norte, 75%. Para reverter este cenário, a ‘Ela Vence’ uniu-se, no ano passado, à Liga Ventures e à PWN São Paulo, para realizar um mapeamento do perfil e das adversidades enfrentadas pelas donas de empresas no Brasil.
A partir do cruzamento das respostas dessa heterogênea amostragem, o grupo composto por 1.180 donas de empresas, distribuídas pelas 27 unidades federativas do país, observou-se múltiplas disparidades de oportunidades para empreender. “As barreiras são geradas a partir de uma complexa equação que leva em conta variantes como origem socioeconômica, questões étnico-raciais, orientação sexual, deficiência, maternidade, local de atuação, nível de escolaridade, idade, entre outros fatores”, ressalta a empresária.
Sobre Camila Farani
Presidente da G2 Capital, boutique de investimento em tecnologia, Camila foi eleita uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina pela Bloomberg Línea. Shark Tank Brasil por seis temporadas, é membro do Conselho de Administração do PicPay e da Tem Saúde, e do Conselho de Marketing e Growth da NuvemShop. É sócia e investidora da Play9.
Reconhecida pela Association for Private Capital Investment in Latin America (Lavca) como uma das principais investidoras da America Latina. Camila já aportou mais de R$ 40 milhões com co-investidores, pools de investimentos, além da sua própria holding, em cerca de 45 empresas, gerando um ecossistema que movimenta mais de R$ 3,7 bilhões por ano e emprega mais de 15 mil pessoas.
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Fundadora do Grupo Farani, que congrega EdTech, InvestTech, Brand Image e o Ela Vence, plataforma de empoderamento de empreendedorismo feminino que já impactou mais de 500 mil mulheres. Vencedora na categoria Aliada das Mulheres na Tecnologia do Women in Tech Latam Awards 2022, premiação que busca dar visibilidade para mulheres da área da tecnologia na América Latina.
A empresária conta com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, e é uma das primeiras mulheres brasileiras convidadas pela plataforma a usar a nova aplicação inédita para NFTs.
Tem forte presença nas redes sociais, onde alcança mais de 2 milhões de pessoas diariamente. Advogada com pós-graduação em Marketing e especializações em growth, tecnologia e startups em Stanford, MIT e Babson College.
*Esse texto foi gentilmente cedido pela assessoria de imprensa